terça-feira, 19 de maio de 2009

ATIVDADE 3


1. QUESTÃO DE CASO: HOTEL X - UA ANÁLIE DAGESTÕ DA QUALIDADE EM UM HOTELPOR MEIO DO MODELO 5 HIATOS

IDENTIFIQUE – USANDO O MODELO DOS 5 HIATOS – FALHAS NA GESTÃO DO HOTEL, RELACINANDO CADA FALHA A UM POSSÍVEL HIATO. EM SEGUIDA, ELABORE UM PLANO DE AÇÃO VISANDO ELIMINAR TAIS HIATOS DE FORMA A MELHORAR A GESTÃO DA QUALIDADE NO ESTABELECIMENTO, INCREMENTANDO POR CONSEQUENCIA A SATISFAÇÃO DOS HÓSPEDES.



Hiato 1: Diferenças entre as percepções e expectativas dos clientes e as percepções administrativas da empresa.

1. Problemas encontrados na empresa:

- O público alvo do hotel é amplo e indefinido;
- As necessidades dos clientes não são devidamente analisadas;
- Incapacidade demonstrada pela gestão em identificar medidas de melhoria;
- Falha no planejamento estratégico;
- Problemas na gestão;
- Insatisfação do público.
- O cliente paga um preço alto por um serviço de pouca qualidade.

2. Plano de ação:

- Criação de um banco de dados atualizado dos clientes, contendo ficha completa, gostos e as reclamações (se fizer) dos serviços recebidos;
- Identificação, por meio da curva ABC, dos clientes;
- Identificação de quais os melhores serviços e quais os com maiores índices de reclamação;
- Documentar todos os processos realizados na empresa;
- Agregar mais valor ao serviço e à instalação para continuar cobrando o mesmo valor;
- Como há valores de diárias diferentes pelo tipo do quarto escolhido, o mais caro precisa se diferenciar entre os demais quartos, não simplesmente na decoração, mas adotar serviços mais específicos e “especiais” para o público que tem preferência por esse estilo de conforto.

A partir da identificação dos clientes e dos clientes alvos é possível prever o que deverá ser modificado na prestação dos serviços e nas instalações (por meio da análise das reclamações e da pesquisa). Com o cadastro sempre atualizado do hospede, é possível saber suas preferências, manda cartão, convites ou e-mails quando ele não estiver hospedado, agregando mais valor ao serviço prestado.



Hiato 2: Dificuldade em transformar as expectativas dos clientes em padrões e metas de qualidade para o serviço.

1. Problemas encontrados na empresa:

- Só as falhas que são comunicadas pelo hospede são registrada;
- Erros já relatados continuam ocorrendo;

2. Plano de ação:

- Estabelecer ferramentas de melhoria continua dos serviços prestados;
- Pesquisas sempre atualizadas sobre o que e como o cliente quer;
- Estabelecer uma cultura na empresa em que o cliente está sempre em primeiro lugar, ele precisa ser ouvido e seus problemas atendidos;
- Traduzir as expectativas dos clientes sem que o mesmo chegue ao ponto de reclamar, ou se decepcionar com o hotel;
- Montar uma equipe responsável pela administração e fiscalização dos funcionários na resolução dos problemas – CFRP: Central de Fiscalização e Resolução de Problemas;
- Instituir na empresa uma política de resolução rápida dos eventuais problemas, gerando sempre para o cliente satisfação.




Hiato 3: Desempenho na prestação do serviço incoerente com as expectativas de qualidade.

1. Problemas encontrados na empresa:

- Prestação de serviço incoerente do desejado;
- Atrasos nas entregas dos serviços de quarto e troca de pedido;
- Ausência de plano de carreira;
- Profissionais sem o devido treinamento;
- Alta rotatividade dos profissionais.

3. Plano de ação:

- Estabelecer plano de carreira;
- Monitoramento dos serviços pedidos e dos entregues, duração do tempo para executar o serviço solicitado;
- Treinamento dos profissionais e busca por uma melhoria na condição de trabalho.



Hiato 4: Incapacidade da empresa em gerenciar sua comunicação de forma a não gerar expectativas irreais no cliente.

1. Problemas encontrados na empresa:

- Falha no sistema de comunicação;
- Trocas indevidas de turno. Fatos ocorridos em um turno não são passados para o outro, gerando insatisfação nos hospedes;
-“Promessas” feitas por funcionários aos clientes de resolução de determinado problema ou serviço à ser prestado que não foram cumpridas.


2. Plano de ação:

- Ter informações certas e padronizadas, onde todos saibam e tenham total certeza das informações que estão passando e dos porquês de cada uma delas;
- Estabelecer um cronograma para reuniões para abordar todos os problemas e as propostas de soluções dos problemas (Brainstorn).



Hiato 5: Diferença entre o serviço esperado pelo cliente e o serviço percebido por eles.

1. Problemas encontrados na empresa:

- Burocratização dos serviços (tornando lento determinadas coisas e complicando em outras);
- Os clientes esperam uma coisa, pagam por outra e recebem um serviço diferente do esperado – gerando frustração e não permanência ou retorno ao hotel.

2. Plano de ação:

Assim sendo, diante de todos os problemas identificados e do plano de ação estabelecido, cabe a esta empresa segmentar o seu mercado, implantar uma cultura que visa a qualidade e a satisfação do cliente, investindo em treinamento adequando para seus funcionários e padronizando e documentando os seus processos. Precisa investir em marketing e propagandas que busquem mostrar ao cliente o que ele quer com veracidade além de investir no setor de RH para sanar ao máximo possível os problemas com os funcionários. É necessário também ter uma atenção ao setor administrativo da empresa, que precisa ser substituído por um com maiores competências e atitudes. Cabe investir em serviços de melhor qualidade, agregando a eles o maior valor possível.







2. BIBLIOGRAFIA

- Estudo de caso: Hotel X, preparado pelo professor Rodrigo Siqueira, da ESPM RJ.


terça-feira, 5 de maio de 2009

TUDO QUE UM BOM GESTOR DEVE EVITAR










Alguém tem que pagar. Adivinha quem?!
Por: Hariane Santos Alves

Há três meses, que os clientes da Caixa Econômia, localizada em Teixeira de Freitas – no extremo Sul da Bahia, precisam enfrentar filas intermináveis.


No dia 06 de março de 2009, dos doze caixas eletrônicos, três estavam funcionando e apenas um realizava saques. Havia apenas uma estagiária atendendo ao público, o que gerou muitos transtornos. Luciana Almeida, 26 anos, ficou na fila durante uma hora e quando chegou a sua vez, o caixa eletrônico entrou em manutenção. Havia idosos, gestantes, e inúmeras pessoas que ficaram na fila por mais de quarenta minutos e não conseguiram efetuar os serviços desejados. As pessoas começaram a fazer muito barulho e a discutir com a estagiária (que não possui culpa dos erros da organização). Houve caso de pessoas que perderam a paciência e chutaram os caixas eletrônicos, chamaram o gerente, discutiram com o guarda.


Eu, Hariane Alves, 19 anos, estudante de administração e estagiária do CREA-BA, havia acabado de sair do hospital e fui à agência tentar sacar o meu salário. Fiquei na fila do único caixa disponível para efetuar saque, durante uma hora e vinte minutos e não consegui efetuar o mesmo. Na minha vez, a máquina entrou em manutenção. Diante desta situação, e há pós uma semana de tentativas frustradas de sacar o dinheiro, encaminhei-me até a mesa do gerente e solicitei uma resolução do problema. Ele simplesmente me respondeu que eu deveria aguardar, já que não havia nada que fosse possível ser feito e que eu estava no direito de reclamar, mas que infelizmente não havia alternativa.


No mês seguinte, houve a greve dos guardas, o que ocasionou em quase duas semanas sem poder efetuar saques, já que as máquinas não puderam ser abastecidas.
Ontem, dia quatro de maio, havia quase sessenta pessoas nos caixas eletrônicos, tentando efetuar serviços como depósitos, saques, consultas em geral e pagamento de contas e apenas quatro máquinas estavam funcionando, dentre elas, apenas uma realizava saque. Algumas pessoas optaram pelo caixa rápido que tem no shopping da cidade e outros foram nas três casas lotéricas que existem na cidade.


Polianna Melo dos Santos, 32 anos, relatou que há uma semana está tentando resolver seus problemas no banco e que não consegue. “É um absurdo que uma organização como a Caixa esteja tão bagunçada. A gente perde horas aqui e sai sem conseguir resolver o que veio fazer e não há ninguém para prestar um esclarecimento ou tentar resolver essa situação, mas na hora de cobrar juros e taxas, não há atrasos nenhum.” Segundo Emanuel de Oliveira, 40 anos, empresário, os clientes acabam tendo que pagar pelos erros da agência. “Cada dia é uma coisa: é greve, é instalação de novo sistema, é máquina em manutenção, quebrada ou sem dinheiro. No final, além de perder tempo, de ser mal atendido, ainda temos que arcar com os juros das contas que não foram pagas no dia, por causa de problemas técnicos da empresa, como aconteceu comigo”.


É uma falta de respeito para nós, clientes, receber serviços e atendimentos tão mal planejados e executados já que muitos clientes reclamam do mau atendimento, da falta de informação, do grande número de caixas eletrônicas com defeito e do fato de só existir uma agência em Teixeira.

A Caixa econômica foi criada em 1861, e é o principal agente das políticas públicas do governo federal. Atende milhões de brasileiros diariamente. Em suas agências há um quadro com a sua missão que diz: “Promover a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade, intermediando recursos e negócios financeiros de qualquer natureza, atuando, prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento urbano e nos segmentos de habitação, saneamento e infra-estrutura, e na administração de fundos, programas e serviços de caráter social”. Eles só esqueceram de aplicar essa melhoria continua nos seus atendimentos e serviços. Interessante, não?!



Ministério da saúde adverte: Buscar atendimento na Caixa Econômica pode causar irritabilidade, falta de ar, vontade de quebrar tudo e produção de palavras ofensivas. CUIDADO!

Busque tratamento: Denuncie, reclame ou mude de banco.





05 de maio de 2009, Tx. De Freitas - BA